O nome foi criado pelo lendário Onildo Ramos, grande admirador das histórias do antigo Egito. O nome tem a ver com Toth, deus da sabedoria e da escrita, representado por um homem com uma cabeça de íbis.
O nome foi criado pelo lendário Onildo Ramos, grande admirador das histórias do antigo Egito. O nome tem a ver com Toth, deus da sabedoria e da escrita, representado por um homem com uma cabeça de íbis.
O recado parece claro, ainda mais que o nome se complementa com um aristocrático "Sport Club".
Não nos confunda com qualquer um, diz o nome do time, nossa glória vem de longe e se sustenta no presente.
Íbis sagrada
A Íbis-sagrada (Threskio

rnis aethiopicus) é uma ave africana da família dos tresquiornitídeos , de plumagem branca, cabeça e pescoço negros e bico longo e curvado para baixo. Também é conhecida pelos nomes de abuanes, íbis-branca e íbis-branco. Esta é a ave-símbolo do Íbis.
O Íbis Sport Club é um clube de futebol da cidade de Paulista, no estado de Pernambuco. O time ficou famoso depois que ganhou o epíteto de Pior time do mundo. O mascote do time é o Íbis, animal da mitologia egípcia.
História
O Íbis foi fundado em 15 de novembro de 1938, pela Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco. A princípio apenas funcionários da empresa jogavam e mesmo assim eram partidas amistosas. Com a morte do proprietário da empresa, João Pessoa de Queiroz, os herdeiros da tecelagem não tiveram interesse em manter o time. Foi então que apareceu a lendária figura de Onildo Ramos, na época gerente da empresa. Foi o próprio Onildo que idealizou o Pássaro Preto como símbolo. O dirigente era admirador das histórias do Egito antigo e escolheu a ave por ser considerada sagrada.
Nos anos 70, graças a nove derrotas consecutivas e depois uma seqüência de 23 jogos sem vitórias, conquistou fama nacional. A fama de o pior time de mundo veio com uma brincadeira de uma torcida adversária, mas pegou. Mais tarde, inspiraria o Casseta & Planeta a criar o Tabajara Futebol Clube.
No ano de 1999 o Íbis sagrou-se vice-campeão estadual da segunda divisão, com o seguinte time-base: Júnior, Sandro, Wilton, Fio, Cristiano, Morsinho, Carlinhos, Oziel, Valteci, Carioca e Esdras. Treinador: Marcos Costa.
Histórico em competições oficiais
Campeonato Pernambucano: 1946 a 1950, 1952 a 1960, 1962 a 1970, 1972 a 1976, 1978 a 1987, 1989, 1991 a 1993 e 2000.
Ídolos
Jogadores como o meia-direita Bodinho, o lateral-esquerdo Rildo, além do atacante Vavá, que defenderam o Pássaro Preto no final da década de 50, foram campeões mundiais pela Seleção Brasileira nas Copas de 58, 62 e 70.
Torcedores famosos
O Íbis também se orgulha de ter um ‘quadro associativo de peso’. Já form cadasatrados personalidades como Miguel Arraes, Marco Maciel, Gustavo Krause e nada mais, nada menos que Bill Clinton.
Histórias do Íbis
A seguir está o texto de uma das primeiras notícias publicadas pela mídia a respeito do Íbis. E é uma notícia de vitória do time. A foto é de Durval, um dos primeiros goleiros Ibienses. Confira!
1 – A primeira vez do Íbis
A seguir e

stá o texto de uma das primeiras notícias publicadas pela mídia a respeito do Íbis. E é uma notícia de vitória do time. A foto é de
Durval, um dos primeiros goleiros Ibienses. Confira
Texto do Jornal do Commercio, página 6 de 18 de novembro de 1938 (sexta-feria)
Iniciando suas atividades pebolísticas, o Íbis S. Clube, composto de elementos da TSAP, enfrentou na terça-feira última o “onze” do Vasco Fotball Clube.
Às 14 horas, um grupo de operários da Tecelagem foi ao centro da cancha e ofereceu uma artística taça à diretoria do Íbis, agradecendo ao Snr. Luís Silvério. Em seguida realizou-se a partida secundária, que terminou com a vitória do Vasco por 5X3.
Às 16 horas iniciou-se o encontro principal. Decorridos 12 minutos de luta, o ponta direita do Íbis, aproveitando uma indecisão da zaga local, obtém o primeiro tento da tarde, o que lhes garantiu uma estréia auspiciosa nos desportos suburbanos.
No período final, os players vascaínos tudo fizeram para anular a vantagem dos visitantes sendo mesmo exigido a substituição do árbitro e abusado do jogo violento, mas, não conseguiram romper a defensiva do Íbis, que saiu invicta no seu primeiro encontro. A peleja terminou, pois, com a justa vitória dos rapazes da tecelagem de seda e algodão, pelo score mínimo.
2 – Todo mundo Já apanhou do Íbis
São 70 anos de história, e

de muitas, muitas derrotas… Na
foto ao lado, uma das formações do time no histórico jejum de 3 anos e 11 meses sem vencer um joguinho, entre 1980 e 1984.
Ao todo, o Pássaro Preto disputou 677 jogos na primeira divisão do Pernambucano, com 504 derrotas. Entre 1947 (primeira participação) e 2000 (última), o time sofreu muitas goleadas. O Santa Cruz chegou a vencer o pobre Íbis por 13 x 0 em duas oportunidades (em 78 e 81). Náutico e Sport ganharam por 11 x 0, e por aí vai.
Mas o Pior time do mundo também teve os seus dias de glória (um universo paralelo para o clube). Abaixo, as vitórias do setentão Íbis diante do Trio de Ferro do Recife.
28/08/1947 - Íbis 5 x 4 Sport (Aflitos)
29/01/1948 - Íbis 1 x 0 Náutico (Aflitos)
01/08/1948 - Íbis 5 x 3 Náutico (Aflitos)
30/11/1952 - Íbis 2 x 0 Sport (Ilha do Retiro)
16/06/1961 - Íbis 1 x 0 Náutico (Aflitos)
18/07/1965 - Íbis 1 x 0 Santa Cruz (Aflitos)
10/05/1970 - Íbis 1 x 0 Sport (Arruda)
25/03/2000 - Íbis 1 x 0 Náutico (Aflitos)
3 – Nem só de tristeza vive o pássaro pretoAparecer par

a os olheiros dos clubes grandes é tudo o que a maioria dos jogadores do Íbis pretende. Outros aproveitam para fazer seu marketing, como o folclórico Mauro Champoo, que ainda hoje atende ao telefone dessa maneira: "Mauro Champoo, jogador do Íbis, cabeleireiro e homem." Enquanto jogava, convidava os adversários, como o artilheiro Baiano, do Náutico, a visitarem seu salão numa goleria no terminal de Boa Viagem, ganhando com isso novos clientes a cada semana.
Mas os que sonham com um lugar ao sol, nem sempre contam com a ajuda da sorte. Este foi o caso de Almeida, atacante que a 20 de julho de 1980, fez o gol da vitória ibiense por 1x0 sobre o Ferroviário, nos Aflitos. Ao ler os jornais no dia seguinte, já antegozando a glória de aparecer nas páginas como o herói do jogo, o que talvez lhe abrisse novos horizontes, terminou amargando uma senhora frustração. O gol fora atribuído a um certo Valdir, que sequer jogou. Havia sim, Valdísio, um pouco parecido com o desiludido Almeida, daí a confusão.
4 – Alegria de pobre
A exemplo do

célebre torcedor Chico, que ainda hoje declina de um fôlego só, a escalação do time que venceu o Santa Cruz por 1x0, gol de Rildo, em 1965 - Jagunço; Deda e Fernando Silva; Zecão, Neco e Fernando Rodrigues; Válter, Bassu, Loloca e Rildo - o quase septuagenário como Chico, Urbano Serpa Brandão, que representou o Pássaro Preto na Federação durante 16 anos, recorda outros momentos gloriosos, como a vitória também de 1x0 diante do Náutico, em 1961, numa quarta-feira à noite, nos Aflitos. "Naquele tempo, diz Urbano, os clubes indicavam o juiz e só quando não chegavam a um acordo é que a Federação designava. Sugeri o nome de Sebastião Rufino, que o Náutico achava que lhe dava azar. Mesmo assim, o representante alvirrubro Zé Porfírio aceitou, alegando que lhe daria uma chance. Ganhamos por um a zero, gol de Carlos Alberto, um soldado da Polícia Militar."
A comemoração foi num restaurante do bairro do Recife, tudo patrocinado por Leça, um vendedor de maçãs que ajudava o clube. Houve bicho extra dado pelo diretor de futebol do Sport, Antônio Palmeira - 5 mil cruzeiros para cada jogador - e até Amaro Silva, um dos fundadores, foi acordado em sua casa e levado para participar da festa. Porém, o ditado "alegria de pobre dura pouco" aplicou-se inteiramente ao Pássaro Preto, porquanto logo descobriu-se que o dublê de jogador e marinheiro Altino estava irregular, tendo o Náutico terminado por ganhar os pontos no TJD.
Da vitória sobre o Santa Cruz em 65, no dia 16 de julho, dedicado a Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife, Urbano lembra-se muito bem das sensacionais defesas do goleiro Jagunço. "Ele estava demais."
5 – Chuterias emprestadas
Um dos episódios mais hilariantes envolvendo o Íbis foi quando certa vez, no início dos anos setenta, o rubro-negro de Santo Anaro, como era conhecido, compareceu ao Arruda para enfrentar o Sport. Era no tempo do treinador Batista, que levou as mãos à cabeça ao descobrir que não havia chuteiras suficientes para o time jogar. Prestativo, o sargento Mendes, um colaborador, foi até o vestiário dos leões pedir seis pares de chuteiras emprestados.
Como considerava o Íbis inofensivo, pois acabara de ser goleado pelo Náutico por 6x0, o Sport cedeu o material, sem imaginar que estava criando cobra para lhe morder. O Íbis venceu por 1x0, gol de Antônio Carlos - hoje advogado e presidente do Centro Esportivo do Pina - que tinha sido do clube leonino. Insultado, o técnico Zezé Moreira, que fora da Seleção Brasileira, acabou jogando em um caixão na torcida do Sport.
Em outra ocasião, empate de 0x0 com o Sport, após o que o intermediário Cier Barbosa mandou todo o time do Íbis, inclusive o treinador Souza Arantes, para o Barreirense de Portugal.
A história ibiense registra a conquista do título de campeão juvenil - invicto - em 45 e do Torneio-Início em 1962, sem esquecer que em 48, o Pássaro Preto derrotou os quatro grandes de então: América, Náutico, Santa Cruz e Sport. Em 60, uma goleada de 4x0 sobre o Central por 4x0.
Hino
Letra e Música: Inaldo Vilarim
Vamos meu Íbis pra lutaE em qualquer disputa
Nós estamos ao seu ladoJuro por Deus, eu prometo
Que o pássaro preto
Vai dar tudo no gramado.
Nossa torcida é fiel e organizadaNa geral e arquibancada
Vai vibrar de emoção
Quem espera sempre alcança
A nossa esperança
E ver o ÍBIS campeão.
Nossa galera da poeira
E do asfalto
Quer ver o pássaro preto
Voando sempre mais alto
Somos unidos e queremos prosperar
Nosso lema é competir
Site oficial do Íbis Sport Club