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Estado de São Paulo |
Nome: Húngaro
Paulistano
Nome oficial: Sport
Club Húngaro-Paulistano
Fundação: 20
de fevereiro de 1919
Cores: grená,
branco e verde
Cidade: São
Paulo / SP
Situação atual: Extinto
História
O Sport Club Húngaro Paulistano (São Pauloi Magyad) foi
uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado por húngaros desportistas da escol. na quinta-feira, do dia 20 de Fevereiro de
1919. O futebol era
o carro-chefe, mas também participavam de outras
modalidades como o Ping-Pong (Tênis de Mesa),
Xadrez, entre outros.
Em
relação a Sede, o
clube passou por vários endereços. Citando alguns: Rua da Mooca, nº 381,
no Bairro da Mooca (1930); Ladeira Santa Ephigenia, nº 19 / sobrado (1931); Rua
(atual Avenida) Carlos Campos, s/n, no Bairro Pari (1937); Rua Brigadeiro
Tobias, nº 509, Centro, São Paulo (SP). Número do Telefone: 4-6304 (até
1940).
A Praça de Esportes ficava
na Rua Brigadeiro Tobias, nº 55-A, Centro
de São Paulo. Além do nome, para não deixar dúvidas, o escudo foi inspirado no
distintivo da Seleção Húngara de
futebol, assim como o uniforme também
seguia a mesma linha utilizando as cores da Hungria
(grená, branco e verde).
Competições
Em
março de 1927, ingressou na LAF (Liga de Amadores de Futebol),
onde disputou no mesmo ano a Segunda
Divisão, da Série Principal (equivalente a Terceira Divisão Paulista),
que em termos de importância só ficava atrás da Série Intermediária (Segunda Divisão) e
da Primeira Divisão da Série
Principal (Elite Paulista).
Em
1929, o Húngaro Paulistano participou
da Divisão Municipal, pela LAF. Uma Quarta Divisão Paulista.
Disputou
o Torneio Eliminatório entre
as equipes da Divisão Municipal, para preencher as duas vagas para o Campeonato Paulista da Segunda Divisão da APSA de
1930. Porém, acabou caindo na 1ª
fase, no domingo, do dia 20 de Abril de 1930,
ao ser derrotado pelo Húngaro
Ypiranga por 2 a 0.
Esteve
presente no Campeonato Municipal
da APEA (Associação Paulista de Esportes Athleticos) de 1931 e
1932. Um fato curioso, aconteceu na segunda-feira, do dia
06 de Julho de 1931.
Preliminar
do amistoso internacional
O Húngaro Paulistano fez a
preliminar do amistoso internacional, entre o Palestra
Itália (atual Palmeiras) versus o campeão húngaro: Ferencvárosi Torna Club, às 21h40, que terminou com a goleada dos brasileiros
por 5 a 2.
Na
preliminar o Húngaro Paulistano foi
derrotado por 4 a 2, pelo Club
Athletico Brasil. Porém, a felicidade em estar no mesmo palco que o
clube húngaro superou a derrota.
Clube
é desclassificado e recebe multa pesada
No Campeonato Paulista da Segunda Divisão da APEA de
1933, o Húngaro Paulistano acabou
passando por uma situação desagradável. Após não ter comparecido em dois jogos,
o clube sofreu dura punição.
De
acordo com a letra “G”
do Artigo 27 do código de penalidades, por
não ter comparecido no domingo, dia 23 de julho de
1933, para enfrentar o Esporte
Clube Ypiranga, a APEA desclassificou
o Húngaro Paulistano, além de
ter recebido uma multa de 200$000 (duzentos mil réis).
Clube
é obrigado a mudar o nome
No
início de fevereiro de 1940, o Sport
Club Húngaro Paulistano solicitou
autorização para funcionar como sociedade brasileira.
No entanto, o então Ministro da Justiça, o mineiro Francisco Campos, de 49
anos, afirmou que só iria autorizar se caso a agremiação modificasse
o nome, de acordo com a lei em vigor na época.
Diante
das poucas opções, o Sport Club Húngaro
Paulistano acabou acatando a “recomendação” e
decidiu alterar o nome para: Clube
Cultural Paulistano. A mudança acarretou com o afastamento do
futebol.
Na
década de 40, mudou de Sede duas vezes: Rua Sousa, nº 193; e
na Rua Aurora, nº 408. Na década de 50, se transferiu para
a Rua Conselheiro Nébias, 815, no Bairro dos Campos Elísios.
Durante
esse período o clube apareceu diversas vezes no noticiário esportivo no Ping-Pong (Tênis de Mesa) e Xadrez. As últimas linhas sobre a existência do Clube Cultural Paulistano se
esvaíram em meados da década de 70.
Time-base
de 1927: Isazy; Matis e Hachmant; Miklos, Alcides e
Boskovitz; Strauss II, Timon, Fillip, Varga e Strauss I.
Time-base
de 1929: Raez (Varga); Horvath I e Bugyi (Horvath II);
Nebel, Boskovitz e Stanicz; Marosan, Tomon (Stnutz), Kaplar (Varga), Struc
(Tonem), Piller (Beltz).
Time-base
de 1931: Casanady (Huber); Emílio e Idylio; Enke
(Coke), Paschoal (Luiz) e Jacob (Manoel); Mathias (Augusto), José, Francisco,
Ernesto (Varga) e Struc.
Time-base
de 1932: Malck; Norvath e Bettoni; Kebel, Paschoal e
Franckfurter; Barno, Costa, Roggerio, Hausner e Crocci.
Escudo / Uniformes
Fontes:
https://historiadofutebol.com/blog/?p=120493
Publicado em 18 de março de
2019 pelo Jornalista Sergio Mello
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